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15/05/2024

Sustentabilidade: HRN registra marca de 200 quilos de resíduos eletrônicos descartados corretamente

Teresa Fernandes

A segregação e o descarte correto dos resíduos é fundamental para o desenvolvimento sustentável. O Hospital Regional Norte (HRN), unidade da Secretaria da Saúde (Sesa) em Sobral, administrada pelo Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH), que tem como um dos valores a sustentabilidade, registrou a marca de 200 quilos de resíduos eletrônicos (pilhas e baterias 9V) descartados corretamente este mês.

Dentro do Plano de Gerenciamento de Resíduos em Serviços de Saúde (PGRSS), o hospital, em parceria com empresas de reciclagem locais, tem conseguido reduzir o volume de lixo descartado para o meio ambiente a partir de uma segregação mais eficiente do resíduo. Já foram encaminhados em 2024 para a reciclagem 355 quilos de papel, mais de 15 toneladas de papelão e mais de uma tonelada de plástico. Há ainda o reprocessamento de vidros para alguns fins, como o recolhimento de leite humano para a pasteurização no Banco de Leite da Unidade.

“Tendo como um valor a responsabilidade ambiental e a sustentabilidade, o HRN alcançou o marco de 200 quilos de pilhas e baterias segregadas, transportadas e destinadas de maneira correta. Os nossos colaboradores são conscientizados a sempre trazerem as carcaças das pilhas antigas ao recolher as novas”, explica a enfermeira da higienização do HRN e vice-presidente da Comissão de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, Giovanna Randal. Lâmpadas, pilhas e baterias são reservadas em locais específicos para o correto descarte por empresas especializadas sem riscos para o meio ambiente.

O engenheiro clínico do HRN, Walder Costa, explica que além de pilhas e baterias, há ainda outros materiais eletrônicos descartados após ficarem obsoletos, como sensores e monitores que, caso tenham tido contato com algum paciente, recebem um tratamento específico. “Quando não é mais possível reparar esses equipamentos na unidade, fazemos o correto descarte como lixo eletrônico contaminado por ter tido contato com pacientes”, explica.

O HRN otimizou pontos de coleta segregada de lixo em áreas específicas como nutrição, farmácia e engenharia clínica. O hospital conta com uma Central de Resíduos que faz o armazenamento e a destinação correta conforme o tipo. É também na central que acontece a pesagem dos volumes. O lixo comum e o orgânico são encaminhados para um aterro sanitário. O material reciclável (papel, papelão, plástico e metal) é destinado para empresas de reciclagem locais. O resíduo eletrônico é coletado por uma empresa especializada. Já em relação ao infectante, além de ser coletado por uma empresa especializada, há também um tratamento final. Os perfurocortantes são recolhidos por contêineres específicos.

“O grande impacto é ambiental. Estamos inseridos dentro de uma Comunidade e promovemos impactos sociais e ambientais. Atuamos não somente na dimensão curativa, mas também preventiva e a segregação correta desse lixo vai gerando um ambiente cada vez mais seguro para os colaboradores e para as famílias do entorno. Vamos inserindo os colaboradores em um movimento de consciência ambiental por meio da educação ambiental e da sustentabilidade”, ressalta Randal.

Resíduos de saúde

O PGRSS do HRN descreve as ações relativas ao manejo dos resíduos na área da saúde. Além disso, o documento define medidas de segurança e saúde para o trabalhador, desenvolve mecanismos que possibilitem a separação de resíduos possíveis de reciclagem, trabalha a cultura do manejo adequado dos resíduos em meio à comunidade hospitalar e desenvolve um trabalho de prevenção contra os riscos potenciais decorrentes do manuseio dos resíduos sólidos, com o pessoal da coleta.

A Comissão de gerenciamento de resíduos é responsável por desenvolver e executar as ações do PGRSS. Promove ainda uma gestão integrada para formulação de caminhos para promover a não geração, a minimização da geração e o reaproveitamento dos resíduos, a fim de evitar os efeitos negativos sobre o meio ambiente e a saúde pública.

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