No HGWA, mães compartilham os desafios da UTI Neonatal
O momento do nascimento de um filho é, sem dúvida, um dos mais especiais para as mães. Porém, algumas delas, que preparam um cantinho para a chegada desse bebê, precisam aguardar um pouco mais até ir para casa. Waldemar Alcântara (HGWA), unidada da Sesa na Messejana, que possui uma Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal (UTIN), muitas mães aguardam ansiosamente o momento de poder receber a tão aguardada alta.

Autônoma Maria Edileuza Cardoso está entre as que não veem a hora de mostrar o quartinho, com todo o cuidado e enxoval, para o seu bebê. O pequeno Lucas Gael, de apenas 19 dias, nasceu com 31 semanas. Considerado prematuro, ele precisa receber os devidos cuidados para poder ir para casa e encontrar com sua família, entre eles, seus dois irmãos.
“Assim que o Gael nasceu precisou ficar na incubadora. Foi quando ele foi transferido para o HGWA onde vem recebendo toda a atenção. Ele chegou aqui para ganhar peso, concluir as semanas possíveis e aprender a mamar, ainda está se alimentando por sonda. Ela já ganhou peso e estímulo para aprender a mamar já começou, aqui estamos sendo muito bem tratados”, afirma a mãe.

Ela registrou que não foi uma notícia fácil quando foi avisado que precisaria fazer o parto antes do tempo, por orientações médicas. “Eu entrei em pânico quando soube da prematuridade. Já sou mãe de outros dois filhos de 12 e 10 anos. A emoção foi bem diferente, por ter os dois mais velhos, foi bem acolhedora da parte deles. Espero passar o Dia das Mães com eles, mas também espero que ele só saia daqui bem e fora de risco”, conta.
A médica neonatologista do HGWA, Juliana Tiburtino Martins, explica que a UTIN e o berçário da unidade recebem um perfil que vai desde bebês prematuros, abaixo de 37 semanas, até bebês a termo, acima de 37 semanas.

“Os prematuros permaneceram um longo período na unidade, necessitando de uma maior adaptação da mãe desde o ganho de peso até a amamentação. O bebê prematuro recebe alta quando chega a 1.800kg, fica clinicamente estável e alimentando-se pela boca. Ele precisa desses principais e mais alguns outros fatores para uma altura segura”, esclarece.