Meu primeiro Natal: bebês internados no HGWA participam de sessão de fotos temática
(Fotos: Sidney Simplicio/Voluntário)
As famílias dos bebês internados na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Neonatal, do Hospital Geral Dr. Waldemar Alcântara (HGWA), ganharam um presente especial neste fim de ano. Os pequenos participaram de uma sessão de fotos para registrar o primeiro Natal. As fotos, viabilizadas por um fotógrafo voluntário, contaram com acessórios e enfeites, como laços e gorrinhos de Papai Noel, preparados pela equipe assistencial para deixar o momento inesquecível.
Ingrid Rabelo, de 28 anos, é mãe dos gêmeos Heitor e Matteo, ambos prematuros. Internados desde o dia 23 de novembro, a mãe acompanha cada momento de evolução e fez questão de estar presente nas imagens.
“Eu fiquei extremamente feliz com essa sessão. É uma lembrança que vamos levar para a vida toda, as primeiras fotos de Natal deles. É um sentimento de querer estar em casa, mas de alívio por saber que eles estão sendo bem tratados. Vamos passar o Natal aqui, mas pelo menos tenho os registros deles com o tema”, disse.
Natália Gomes também está com o seu filho, o pequeno Gabriel, de dois meses. Internado desde o mês de outubro, ele já está próximo de receber alta e ir para casa. “Adorei a sessão de fotos. Me senti muito acolhida. São as primeiras fotos de Natal de Gabriel. Vou mostrar para toda a família e ainda vou imprimir para deixar em um quadro grande”, afirma.
A sessão de fotos foi acompanhada pelas equipes de enfermagem, psicologia e terapia ocupacional. A terapeuta ocupacional Viviane Coutinho explica que a atividade de fotos para recém-nascidos e mães, conduzida pela equipe durante a hospitalização, pode desempenhar um papel significativo tanto para o bem-estar emocional quanto para a construção de vínculos afetivos.
“A fotografia cria registros visuais que eternizam momentos únicos, mesmo em um contexto hospitalar. Essas memórias podem ajudar a família a lembrar da força e superação vividas, além de celebrar o desenvolvimento do bebê. Essas atividades transcendem a função recreativa. Elas ajudam a humanizar o cuidado hospitalar, promovem conexões emocionais importantes e atuam como uma intervenção terapêutica que beneficia tanto a saúde mental da mãe quanto o desenvolvimento do bebê”, afirma.
O fotógrafo voluntário Sidney Simplicio, que participou pela primeira vez de uma sessão de fotos em uma unidade hospitalar, revela que o sentimento é de gratidão por oportunizar que essas mães levem os registros para casa.
“Foi emocionante. Eu esperava um ambiente muito delicado, mas encontrei um ambiente cheio de amor, dedicação e acolhimento. O sentimento é de gratidão pela oportunidade, feliz em poder contribuir com as memórias dessas famílias”, diz.