Para quem busca a excelência no ambiente de trabalho é importante promover ações de autoconhecimento e de atualização profissional. O mercado está em constante mudança, por isso é necessário acompanhar esses processos e na área de saúde não é diferente. 

Pensando nisso, a Gestão das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs)  e Diretoria de Gestão do Cuidado e Ensino  lançou o projeto “UPA 11.0” em alusão ao fato de algumas UPAs já terem completado 11 anos de inauguração. 

 O projeto surgiu a partir da visita da equipe de gestão clínica do ISGH que emitiu relatório de acordo com o que foi observado nas unidades. Diante disso, a Gestão UPAs criou o grupo de trabalho formado por coordenadores das unidades de saúde para estudar as considerações feitas nos documentos, realizar mapeamento e propor oportunidades de melhorias.

“A UPA não é mais a mesma de 11 anos atrás, portanto é preciso atualizar os fluxos de acordo com a nova realidade vivida pelos pacientes no contexto atual”, explica Álvaro Nepomuceno, coordenador do Serviço Assistencial da UPA Canindezinho e integrante do grupo.

O grupo tem a missão de visitar cada unidade, elaborar relatório de cada uma, com qualidades e pontos a serem melhorados, traçando plano de ação para aplicação no prazo de 6 meses. “No momento estamos em fase de mapeamento e planejamento, o próximo passo é a implantação de novos fluxos ou a atualização dos antigos”, informa Erica Guerreiro, coordenadora da UPA Conjunto Ceará. 

Entre os pontos que são avaliados estão o cadastro do paciente, fluxo de atendimento, classificação de risco e consultas, até o desfecho do caso do paciente. “Cada local que o paciente percorre na UPA é avaliado. Alguns coordenadores já foram pacientes ou já tiveram algum familiar que foi, então isso facilita  a promover uma visão mais ampla. Toda essa ação impacta na satisfação do profissional, do paciente e da gestão”, acrescenta Álvaro.