Fisioterapia respiratória otimiza tratamento de pacientes e reduz tempo de internação no HRN
Com um desconforto respiratório grave, o pequeno Santiago, de cinco meses, deu entrada na emergência pediátrica do Hospital Regional Norte (HRN), unidade da Secretaria da Saúde (Sesa), administrada pelo Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH), em Sobral. Acompanhado da mãe, a dona de casa Sandyla Maria Sousa da Costa, 32, o bebê é atendido por uma equipe multiprofissional e passa por uma série de terapias, entre as quais a fisioterapia respiratória. Sandyla diz entender a importância para o tratamento do filho. “Ele ficou bem cansadinho, respirando com dificuldade. A terapia ajuda”, garante.
As fisioterapias respiratórias respondem por mais de 55% dos atendimentos totais do serviço. Por mês, a equipe de 61 fisioterapeutas realiza quase 17 mil atendimentos em 18 setores do HRN, dos quais cerca de 9,5 mil são respiratórios. “Em muitos casos, a intubação do paciente é evitada com o atendimento de fisioterapia. E para os pacientes que precisam ser intubados, as terapias reduzem o tempo de internação e de necessidade do tubo”, explica a coordenadora do serviço de fisioterapia do HRN, Andressa Lira.
Entre as terapias respiratórias estão a prescrição e manejo de oxigenoterapia, remoção de secreções pulmonares e aspiração, reabilitação de pacientes com sequelas ou muito tempo internados, intubação e extubação. “A área da fisioterapia respiratória é muito ampla. O tempo de atendimento vai variar de acordo com o tipo de sintoma, se são doenças crônicas agudizadas ou patologias agudas”, explica a fisioterapeuta do HRN, Lidiane Caetano.
Os principais tipos de atendimentos acontecem em pacientes com enfermidades como pneumonia, bronquiolite, asma, além de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), uma doença respiratória que dificulta a respiração, ao bloquear o fluxo de ar. Há ainda casos de pacientes cardíacos ou que fizeram alguma cirurgia abdominal que precisam da atuação do profissional.