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11/09/2024

Com atividades lúdicas, HGWA incentiva cultura sustentável na unidade

Bruno Brandão

Após seis meses de engajamento, o Torneio da Sustentabilidade, projeto promovido pelo Hospital Geral Dr. Waldemar Alcântara (HGWA), chega ao fim neste mês de setembro. Levantando a bandeira das práticas sustentáveis ​​transferiu a proteção ao meio ambiente, a unidade da rede da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), realizou uma série de ações em torno do tema, com a participação dos profissionais da saúde. Como consequência, entre março e agosto, houve redução do uso de resmas de papel, aumento do transporte de destinação correta de resíduos e proporcionou mais consciência no número de calor gráfico.

O torneio, organizado pela Comissão de Gerenciamento de Resíduos do Hospital, foi estruturado em seis etapas, realizado mensalmente, com o objetivo de promover a adoção de práticas sustentáveis. Inicialmente, foram propostas para as equipes a personalização de caixas de papelão para acondicionar papel em suas próprias salas, assim como a criação de roupas feitas com material reciclado para participar de um desfile sustentável.

Além de participarem de jogos, os profissionais listaram práticas seguras que já eram exigidas pela instituição e sugeriram novas ideias; fez arrecadação de resíduos eletrônicos; e participou de uma Oficina de Robótica Sustentável, para criação de carrinhos elétricos reciclados.

Na última proposta de prova, cada equipe pesquisou histórias reais de indivíduos ou cooperativas na sociedade cearense que fazem a diferença através da reciclagem e práticas sustentáveis. Um dos personagens apresentados pelas equipes foi Francisco Juscivaldo Marques. A equipe do Núcleo Administrativo Financeiro (NAF) criou um breve documentário sobre a história do profissional, que há 21 anos participa da reciclagem de materiais da HGWA, entre eles, o papelão.

“O Torneio de Sustentabilidade veio como uma tentativa diferenciada de ação, trazendo uma perspectiva lúdica, de tradição, de conscientização, de compreensão mais efetiva. A última prova foi marcante por expressar mais do que uma demonstração de alguém que trabalhou e mudou sua vida com o trabalho de reciclagem, sustentabilidade e cuidado ambiental, mas também por poder ser o reconhecimento e valorização de alguém parceiro do hospital há muitos anos”, explica Carla Porto, gerente do NAF.

Já a equipe da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) foi vencedora em três provas. Para o coordenador da UTI Adulto, Denison Couto, as ações trouxeram ganhos que deveriam perdurar. Ele cita a redução de renda do setor, que oportunizou uma nova visão e mais cuidado. “O projeto nos trouxe uma visão de sustentabilidade ambiental ainda maior. Além da separação dos resíduos corretos, isso nos ajuda a reciclar e ter ganho em diversos âmbitos. Estávamos percebendo uma sensibilidade maior da equipe em fazer a separação dos itens de acordo com a possibilidade de reciclagem”, afirma.

Oficina de robótica possibilitou a criação de carrinhos elétricos

Em uma das experiências, os colaboradores dos diversos setores participantes foram desafiados a criar um carrinho elétrico com materiais que seriam descartados. A ação participou em parceria com a organização sem fins lucrativos Robótica Sustentável. A equipe da ONG ofereceu um escritório para a criação de carrinhos que posteriormente foram customizados.

André Cardoso, fundador e gestor do projeto, conta que se surpreendeu com o resultado após o workshop. Além do escritório, os trabalhadores do hospital também arrecadaram resíduos eletrônicos, que foram doados para a ONG, que trabalham com o conceito de robótica acessível a todos. “Eu nunca tinha visto essa iniciativa em hospital, principalmente para a relevância e impacto da sustentabilidade e é um exemplo para todas as organizações. Foi arrecadada quase meia tonelada de lixo que serão usados ​​para a reciclagem e componentes que serão aproveitados nas aulas de robótica”, destaca.

Cultura institucional

A diretora administrativa do HGWA, Carla Fonteles, lembra do legado deixado, a partir de agora, pelo torneio, com a ideia de que a cultura deixada se prolongasse nas futuras ações.

“Esses seis meses foram intensos no sentido de despertar a consciência para cuidar do meio ambiente. No hospital, o foco foi direcionado para o tratamento da extinção produzida na unidade. O saldo foi muito positivo, principalmente nesse olhar sobre quanto cada um pode contribuir, dentro da sua atividade diária, seja em casa, no hospital ou em outra unidade em que o nosso trabalhador possa estar. Vimos o quanto esse destino impacta em inúmeras famílias que vivem da reciclagem, além de favorecer a cultura da proteção ao meio ambiente”, esclarece Fonteles.

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