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08/07/2025

Arraiá da fofura: bebês internados na UTI Neo do HRSC ganham ensaio junino

José Avelino Neto

Ainda no clima de São João, que se estende pelo mês de julho em muitas cidades cearenses com as chamadas “festas julinas”, o Hospital Regional do Sertão Central (HRSC), unidade da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) em Quixeramobim, gerida pelo Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH), promoveu um ensaio temático com os recém-nascidos que aguardam alta hospitalar.

A produção teve bandeirinhas e laços quadriculados e foi promovida pela equipe de Neonatologia e supervisionada pelo Serviço de Controle e Infecção Hospitalar (SCIH) do equipamento.

Além de trazer ânimo às mães que seguem na unidade enquanto os bebês continuam internados, a iniciativa permite que elas possam acompanhar as comemorações alusivas ao período, comemorando o primeiro São João dos pequenos. É uma forma encontrada pela equipe de não perder a oportunidade em ter um registro daquele momento.

Os adereços usados pelos bebês e os adornos que ambientaram os leitos foram produzidos pelas próprias mães, em oficinas supervisionadas pelos residentes do HRSC e com a supervisão da enfermeira coordenadora da Neonatologia, Katia Idalline. O momento promoveu a descontração e o cuidado, além de favorecer a mudança na rotina e o fortalecimento dos vínculos entre elas e a equipe. As imagens da sessão de fotos foram entregues à família como uma lembrança.

Ana Heloísa Bezerra, 19 anos, moradora de Quixeramobim, gostou da proposta. Ela planejava fazer o “mesversário” da filha, Helena (foto), com direito a bolo e junto da família, mas acabou não conseguindo. “É uma forma de ter alguma lembrança e de mostrar para família, para aqueles que ainda não conhecem a Helena. E o bom é que nem parece que a gente tá num hospital, sabe? As fotos ficaram lindas, parecendo um ensaio mesmo!”, conta.

Dandara Bandeira, psicóloga e residente do HRSC, explica que as imagens são importantes porque dão visibilidade à história de cada bebê, permitindo que ele seja apresentado e reconhecido por seus familiares, mesmo à distância. “É uma forma de celebrar sua vida, registrar sua presença e marcar que sua trajetória importa, mesmo em um contexto de fragilidade”, diz a profissional.

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